Outro dia enquanto passava pelas ruas me dei conta de quão bom deve ser ser ignorante, e me perguntei se a ignorância seria uma benção ou uma maldição.Pensei que a ignorância seria uma benção, pois então não precisaria me preocupar com os problemas tão aparentes de nossa sociedade e do mundo, não me incomadaria com a sujeira das ruas, não me preocuparia com os altos indices de criminalidade do país, não me preocuparia com a falta de ética dos outros, não me preocuparia com principalmente com a falta de educação e a ignorância dos outros.
Pensei tudo isso, pois a inteligência e a própria interação com a sociedade me deixam preocupado com a precariedade do mundo, ao mesmo tempo que o mundo parece não se importar com isso, e porque também me preocupa a verdadeira falta de "humanidade", por assim dizer, dos seres humanos.
É....
Há 11 anos
É bom poder ler suas palavras novamente, pensei que tinha desistido desta aventura cibernética.
ResponderExcluirCara, eu tinha a mesma posição sobre o suposto benefício em ser ignorante, até que no final de 2009, assisti á um "Café Filosófico", com o brilhante Luiz Pondé, que em seu discurso disse algo que mudou minha concepção sobre este fato, o filósofo disse que não há conforto dentro da existência, seja você um iletrado ou um intelectual, seja você um urbanóide ou um homem do campo, a sensação de inadequação é inerente ao ser humano.
Foi só então que pude perceber que não havia inverossimilhança na construção da obra-prima "Vidas Secas".
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